Solidão e felicidade
Olá amores!
Este é mais
um texto sobre mim, mas ele começa com um a pergunta: o que é, para vocês, ser
anti-social?
Não me
considero anti-social, mas tenho grande necessidade de solidão que,
curiosamente, não inclui meu namorado. E creio que não vá incluir os meus
filhos também.
Fui uma
criança com tempo perfeitamente dividido entre solidão e sociedade. Entenda que
aqui solidão não tem conotação negativa, pelo contrário! Passava as manhãs
na escola interagindo muito e as tardes e noites brincando sozinha ou na
companhia dos meus pais, mas gostava mesmo é de estar sozinha. Ainda gosto:
estar só é revigorante, calmo e leve. É a síntese da paz.
Com esta
personalidade, acaba que tenho poucos amigos e isso me faz muito feliz também.
Os amo sinceramente e, mesmo que se esforçassem, não me ocupariam mais tempo do
que o saudável, justamente porque são poucas pessoas. Na verdade, estou
plenamente convencida de que quem tem muitos amigos é profundamente frustrado,
porque não resta tempo para a contemplação, nem para a convivência consigo
mesmo que é uma necessidade humana inata. Mas claro, isso é apenas a minha
visão da vida e ela é verdade só para mim.
Mas o que me
levou a este assunto é que notei um fato novo: quanto mais velha fico, mais
quero estar só. Fiz 25 anos no último sábado e minha pequena festa reuniu a
maior parte de quem interessava: 7 pessoas, contando comigo. Pra mim, casa
cheia! E a maior parte do dia, passei com meu namorado, passeando e
conversando. A gente fala muito.
Enfim, sou
assim: gosto de socializar, mas demais parece que me tira a energia. Gosto de
fazer as coisas sozinha, não peço muitas opiniões nem busco muita companhia.
Gosto muito de gente, mas em doses homeopáticas. Cada vez mais diluídas. kkk
E vocês,
também encontram paz na solidão? Tem gente que não consegue ficar sozinho,
alguém aí pra me explicar como são, o que comem e como vivem essas pessoas? Sou
tão diferente!
Um bjo, e
até mais!
Oi, Vivi! Me surpreendi com o quanto me identifiquei com você. Adoro a solidão, a cada dia que passa sinto que preciso de um tempo comigo mesma e essa necessidade não inclui o meu namorado. Sou de poucos amigos, pouquíssimos. A maioria dos meus amigos são amigos do meu namorado que acabo sendo obrigada a socializar, mas sou feliz assim. Qualidade sempre será superior a quantidade. Mas confesso que isso me prejudica um pouco em relação a minha família... Amo o meu pai e o meu irmão, mas tenho dificuldade em ser presente com meus outros parentes (apesar de os amar também)... Acabo ficando mais próxima da família do meu namorado por conviver bastante com ele. Beijos!
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